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%0 Conference Proceedings
%4 sid.inpe.br/mtc-m16b/2022/05.31.13.42
%2 sid.inpe.br/mtc-m16b/2022/05.31.13.42.06
%@isbn 978-85-17-00094-2
%T Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil
%D 2018
%A Dias, Fernando Peres,
%@affiliation Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
%@electronicmailaddress fernando.dias@ibge.gov.br
%E Silva, João dos Santos Vila da ,
%E Galvanin, Edinéia Aparecisa dos Santos ,
%E Neves, Sandra Mara Alves da Silva ,
%E Namikawa, Laércio Massaru,
%B Simpósio de Geotecnologias no Pantanal 7, (GEOPANTANAL)
%C Jardim
%8 20-24 out. 2018
%I Embrapa Informática Agropecuária, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
%J Campinas, São José dos Campos.
%P 1089
%S Anais
%K monitoramento, cobertura e uso da terra, mapeamento.
%X O Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra representa importante instrumento de suporte e orientação às ações gerenciais e à tomada de decisão, pois permite acompanhar as mudanças nas formas de ocupação e organização do espaço. Também fornece subsídios a outros estudos, como o planejamento ambiental, ordenamento territorial e contabilidade ambiental. O objetivo deste trabalho é monitorar as mudanças na cobertura e uso da terra do Brasil, em períodos regulares, a partir do mapeamento sistemático. A metodologia envolve processamento digital e interpretação visual de imagens de satélite, campanhas de campo, consulta aos bancos estatísticos do IBGE e aos dados de outras instituições. Ao final, o material produzido é incorporado a uma Grade Territorial Estatística. A Grade contém células de 1 km², que cobrem todo o território brasileiro. Entre as suas principais vantagens estão a estabilidade espaço-temporal e a possibilidade de integração de dados estatísticos e geocientíficos. As informações da Cobertura e Uso da Terra estão disponíveis para os anos 2000, 2010, 2012 e 2014 e são atualizadas a cada dois anos, com base em 14 classes. Entre estas classes estão as pastagens com manejo, vegetação florestal, silvicultura e áreas agrícolas. O ano de 2016 está em processo de finalização e será divulgado oficialmente em novembro de 2018. Além dos mapas, também são produzidas a matriz de mudanças e as contas físicas de cobertura e uso da terra. Entre 2000 e 2014, as maiores reduções de cobertura ocorreram em áreas de vegetação campestre, que sofreram uma perda mais significativa entre os anos de 2010 e 2012. As áreas de vegetação florestal apresentaram maior redução entre 2000 e 2012, sendo que entre 2012 e 2014 ocorreu uma menor taxa de desflorestamento em relação aos outros períodos. As expansões mais importantes ocorreram em áreas agrícolas, pastagens com manejo e silvicultura. Ao longo do período de estudo, de 2000 a 2014, as formas de ocupação do território brasileiro apresentaram mudanças significativas, as quais não ocorreram de forma linear ao longo do tempo, nem aconteceram de maneira homogênea nas diversas regiões do país. Esta dinâmica está ligada a fatores econômicos, ambientais, históricos e culturais específicos. Um dos objetivos deste trabalho é fornecer subsídios para que tais fatores sejam investigados, contribuindo assim para um melhor conhecimento da realidade brasileira.
%@language pt
%3 pt5.pdf


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